Com pescadores e com operários,
em Setúbal e em Leiria

CDU presente nas lutas <br>do povo

Na quinta-feira, dia 17, nas acções com Jerónimo de Sousa, em Sesimbra, na Autoeuropa, no Montijo e na Marinha Grande, foi realçado que a CDU apoiou e estimulou as lutas que responderam ao ataque do Governo e levou-as ao Parlamento, apontando responsáveis e propondo soluções.

Os votos na CDU dão mais força a quem resiste

Este facto foi constantemente referido ao longo do dia pelo Secretário-geral do PCP e por outros candidatos, salientando que é um motivo de valorização da candidatura e de determinação das opções de voto, particularmente quando é feita a comparação com as demais forças políticas e com a intervenção dos seus deputados.

Luz aos problemas

Com a visita, durante a manhã, ao porto de pesca de Sesimbra, procurou-se conhecer mais profundamente e de viva voz os problemas dos pescadores, dar-lhes mais visibilidade e falar das responsabilidades passadas e das soluções que a CDU propõe para o aproveitamento dos recursos nacionais. 
Jerónimo de Sousa e Francisco Lopes, deputado e primeiro candidato na lista da CDU pelo círculo de Setúbal, acompanhados por «cicerones» reconhecidos e saudados (Manuel José Cruz, pescador e membro da Comissão Concelhia de Sesimbra do PCP, pelo presidente da CM de Sesimbra, Augusto Pólvora, pelo candidato Francisco de Jesus, presidente da Junta de Freguesia do Castelo) entraram em várias lojas de companha, para cumprimentar e ouvir quem em terra prepara anzóis e redes para a faina no mar.

Em breves declarações aos jornalistas, o Secretário-geral do PCP observou que as dificuldades agravadas da pesca, com reflexo também na indústria conserveira, são consequências de serem impostas limitações à pesca a partir do estrangeiro, a régua e esquadro, sem conhecimento da nossa costa e sem uma monitorização nacional dos recursos. Salientou a injustiça de uma política de preços que entrega aos intermediários a maior fatia do preço de venda ao público, e defendeu mais uma vez a bonificação do custo dos combustíveis para a pesca.

Para uma quantidade marginal de peixe que é apanhado nas artes, mas que está excluído das quotas em que a pesca é permitida, o PCP insiste na elaboração de uma legislação específica, tendo em conta a sua importância para a sobrevivência das famílias de pescadores. Um dos pescadores disse que os partidos do Governo «andaram a enganar-nos nestes quatro anos», prometendo uma quota para essas espécies, mas sem nada ser concretizado.

Apoio operário

A meio da tarde, na Autoeuropa, onde participou numa distribuição de folhetos na hora da troca de turnos, Jerónimo de Sousa recebeu «com profunda satisfação» a notícia de que uma comissão de apoio à coligação PCP-PEV tinha já recolhido mais de 620 assinaturas de trabalhadores da fábrica da Volkswagen.
A recolha de apoios foi lançada pela célula do PCP na empresa e vai continuar, como explicou António Magrinho, candidato da CDU na lista de Setúbal e trabalhador da Autoeuropa, membro da CT. Para alargar o leque de apoiantes, tem sido necessário ultrapassar as dificuldades de contacto com os mais de 3600 trabalhadores das empresas do parque industrial, quer devido aos horários do trabalho por turnos, quer pela intensidade da produção «ao ritmo da máquina e não das pessoas».

Jerónimo de Sousa reconheceu que a reacção dos trabalhadores neste encontro, muito melhor do que há apenas quatro ou cinco anos, denota um alargamento do potencial apoio à CDU. «Temos manifestações de apoio, mas também de respeito e de valorização do nosso trabalho», comentou o Secretário-geral do PCP, lembrando que aqueles que agora estão na campanha da CDU estiveram sempre do lado dos trabalhadores e das populações, no quadro de eleições ou sem eleições à vista, e isso é um facto que as pessoas constatam, «tem reflexo nestes jovens operários» e «é um capital de grande importância para o futuro», após 4 de Outubro.

Onde estiveram?

«Onde esteve o PS nestes quatro anos?» – interrogou Jerónimo de Sousa umas horas depois, no final da sua intervenção na sessão que a CDU realizou no Montijo. O Secretário-geral do PCP frisou que, «se hoje o Governo está socialmente isolado, politicamente derrotado e vai perder as eleições, o PS não tem nisso qualquer mérito», uma vez que esteve ausente nos momentos em que os trabalhadores e as populações lutaram contra graves medidas do Executivo PSD/CDS.
O fim de tarde foi animado com a música da CDU, que improvisou um palco móvel e uma plateia com meia centena de cadeiras numa das ruas mais movimentadas da cidade. Deputados, candidatos, apoiantes e activistas da coligação PCP-PEV, desde pouco depois das 17 horas, foram ali distribuindo documentos, cumprimentos e conversa.


Leiria pode eleger

Todos os oradores no comício de quinta-feira à noite na Marinha Grande admitiram a possibilidade real de Ana Rita Carvalhais ser eleita para a AR no dia 4.
Jerónimo de Sousa chegou ao auditório do Sport Operário Marinhense ainda a tempo de ouvir Carlos Vicente e Tó Zé Oliveira e de com eles, e com um coro de quase duzentas vozes, cantar «Vá, camarada, mais um passo». Com este verso iria concluir a sua intervenção, apelando a que seja feito mais um esforço, até ao final da campanha eleitoral, para falar com mais eleitores e ganhá-los para o voto na CDU, de modo a que se confirme a eleição de uma voz da CDU, que leve à Assembleia da República os problemas e os anseios da população do distrito de Leiria e que contribua para o aumento da representação nacional da coligação PCP-PEV.

Tal possibilidade fora antes reafirmada por Vítor Pereira (vereador na CM da Marinha Grande e segundo candidato na lista distrital para a AR), Samuel Tomé (dirigente do Partido Ecologista «Os Verdes») e por Ana Rita Carvalhais. A cabeça de lista saudou todos os activistas que «estão a realizar uma grande e alegre campanha», durante a qual as pessoas contactadas reconhecem que os candidatos e as forças políticas da CDU são profundos conhecedores do distrito e não se lembram de Leiria só em vésperas de eleições. Acusou os deputados eleitos há quatro anos por PSD (seis), PS (três) e CDS (um) de terem primado pela ausência junto da população e terem participado activamente nos ataques movidos contra a grande maioria dos portugueses. Foi muito aplaudida quando realçou a CDU como «uma força que lutou e luta muito», apontando vários casos na região em que marcou presença do lado de trabalhadores e utentes de serviços públicos, entre outros.




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